Sábado, 6 de dezembro de 2014. Leme, dezembro de 2014. Naquele tempo eu só queria ser legal, mas era imbecil demais pra conseguir fugir das suas palavras secas. Eu gostava dos seus olhos, porque eles eram mais escuros que os meus e tinham um quê de abismo. E meu passatempo preferido era mergulhar em abismos. Me jogava em queda livre, engolia bosta de urubu e tomava muito vento na cara, mas eu não tava nem aí porque eu era otário e bebia. Carta é coisa de viado.

Quanto perigo um sorriso pode esconder? Quinta-feira, 30 de agosto de 2012. Qualquer um poderia fazer exatamente as mesmas coisas que você faz mas não seria tão mágico e bom quanto é contigo. Talvez seja esse lance de gostar mesmo, de verdade, e não querer mais outra pessoa. Eu não quero mais ninguém além de você. Não sei ser meiga nem fofa, mas eu prometo prezar pela nossa felicidade e não te magoar. Eu amo os detalhes de nós dois e amo estar contigo. Não quero que a gente se perca, quero ficar junto.

Um blog para viajantes dividirem um Diário de Bordo. Sexta-feira, 18 de outubro de 2013. Hoje não teve brilho no teu olhar. Hoje não teve tanta luz no teu andar. Hoje não vi o Sol refletido no seu sorriso. Hoje a noite vai ser escura. O navio manteve-se, por muito tempo, ancorado em páginas em branco, mas agora ele zarpou em mares de tinta e oceanos de reflexões para preencher o vazio do silêncio. Um bom filho a casa torna.

Quinta-feira, 8 de setembro de 2011. Vai ver um filme na TV. Pra entender como é a vida. E o problema é que. Já não interessa o poema. Foi em preto e branco. Que eu vi a primeira vez o amor. Ainda assim, eu acreditei. Nem sempre o final vai ser feliz. Lutar pra ficar bem no fim. Perder, ganhar, cair e levantar. Amar é bem melhor que ver o amor passar. Quando cada instante é .

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